Pacientes com rinite alérgica também apresentam olheiras escuras e, em crianças, é comum ver uma linha marcada no meio do nariz, adquirida pelo hábito de empurrar o nariz para cima ao coçar. Além disso, os pacientes frequentemente permanecem com a boca aberta para facilitar a respiração, o que pode causar alterações na face com o passar dos anos. O uso constante de lenços de papel para controlar a coriza também pode causar feridas embaixo do nariz.

Causas da rinite alérgica

É uma doença que ocorre devido à uma resposta exagerada do corpo quando entra em contato com determinadas substâncias que o organismo identifica como estranhas, causando inflamação na mucosa nasal. As causas podem ser variáveis, como poeira, fungos, pelos de animais, pólens, entre outros. No Brasil, a principal causa da Rinite Alérgica são os ácaros da poeira de casa.

O que são os Ácaros?

Os ácaros são pequenos organismos que não podem ser vistos a olho nu, mas estão presentes em grande quantidade dentro de nossas casas e outros ambientes. É importante saber que dentro de um colchão, por exemplo, podem existir cerca de 2 milhões de ácaros. Por isso, é fundamental tomar medidas para reduzir sua presença em nossos lares, como manter a limpeza, ventilação adequada, trocar lençóis e roupas de cama com frequência, entre outras ações.

Diagnóstico da rinite alérgica

O diagnóstico e tratamento da rinite alérgica devem ser realizados por um médico alergista especializado no assunto. Esse profissional está habilitado a identificar e tratar as pessoas com rinite alérgica, asma e outras alergias.

O alergista irá coletar informações sobre o histórico médico do paciente e, a partir dessas informações, poderá solicitar um teste alérgico conhecido como Prick Test. O teste envolve a aplicação de diferentes substâncias na pele do paciente para verificar a reação alérgica.

Outros exames úteis no diagnóstico
Com base no resultado do teste alérgico, o alergista poderá determinar a necessidade de realizar outros exames, como exames de sangue para verificar níveis de IgE, exames de imagem, como tomografia de seios da face e radiografia do cavum, para avaliar adenoides, além de prova de função respiratória e outros exames específicos.

Tratamento da rinite
Uma vez confirmado o diagnóstico, o alergista planejará um tratamento específico para cada paciente.

O tratamento da rinite alérgica envolve uma abordagem tripla:

• Vacinas para alergia (Imunoterapia)
• Medicamentos
• Controle do ambiente

Não ignore os sintomas da rinite alérgica. Procure um médico alergista para um diagnóstico preciso e tratamento eficaz.

Se você apresenta sintomas de rinite alérgica, não hesite em buscar ajuda médica de um Alergista para o diagnóstico e tratamento adequados da doença. Entre em contato direto conosco através do botão do WhatsApp do site para agendar uma avaliação completa e um plano de tratamento personalizado. 

O que é Asma?
A asma é uma doença crônica do pulmão, que inflama e limita toda a árvore brônquica.

Trata-se de um importante problema de saúde pública.

No Brasil, de acordo com dados recentes do IBGE, mais de 6,4 milhões de brasileiros acima de 18 anos têm a doença, sendo a quarta causa de internação hospitalar no nosso país.

Em nosso país a prevalência entre escolares chega até 25%. Segundo o DATASUS (Ministério da Saúde do Brasil), ocorrem aproximadamente 350.000 internações por essa doença a cada ano, sendo esta a 3ª causa de hospitalizações pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No Brasil, temos aproximadamente cerca de 2.000 óbitos/ano.

​No mundo todo, a estimativa da Organização Mundial de Saúde é de que 300 milhões de pessoas sofram com a doença.

Mas, apesar dos números altos, muitas pessoas nem ao menos sabem que a doença!

Se você tem asma, sua via aérea é constantemente inflamada, tornando seu pulmão mais susceptível a agentes irritantes e infecções por vírus ou bactérias.

O que é alergia à picada de mosquito

A alergia à picada de mosquito, também conhecida como urticária papular ou prurigo estrófulo, é uma desordem do sistema imune na qual ocorre uma reação de hipersensibilidade aos antígenos salivares presente na saliva do mosquito, que é inoculada no momento da picada.

Apesar de ser mais comum por mosquitos, também podemos ter o mesmo tipo de alergia ocasionado pela picada de pulgas, carrapatos, alguns tipos de besouros e outros insetos.

Na grande maioria dos casos o quadro é benigno e tende a melhorar com o passar dos anos. Porém, há casos de lesões mais graves, que deixam cicatrizes, e cujo aspecto pode causar grande desconforto e prejuízo social na infância e na adolescência. Nesses casos graves, é de suma importância que se faça tratamento específico através de vacinas.

Principais sintomas do Prurigo Estrófulo

As lesões mais frequentes são pápulas, ou seja, pequenas “bolinhas” que coçam bastante. Mas as lesões também podem se apresentar com crostas e até mesmo bolhas. Picadas em volta dos olhos, nos dedos e em articulações costumam gerar bastante edema local e desconforto.

As lesões coçam muito, e ao coçar, o paciente pode causar erosões na pele, o que, frequentemente, leva à infecção bacteriana secundária, dando origem à lesões com pus.

Geralmente as regiões expostas do corpo são as mais acometidas quando o agente é “voador” (mosquitos e pernilongos), sobretudo braços e pernas. No caso de pulgas por exemplo, é comum as lesões se concentrarem no tronco.

Contudo, nos pacientes bastante alérgicos, é comum surgirem lesões até em áreas não expostas, onde não houve picada. Em algumas situações, para desespero dos pais, a criança chega a ter mais de 100 lesões pelo corpo!

As lesões características podem durar de 4 a 6 semanas. Lesões em remissão, ou seja, que já estavam praticamente cicatrizadas, podem se reativar se o paciente for picado novamente, formando um ciclo de difícil tratamento e controle.

Causa da alergia à picada de mosquito

O organismo reage de forma exagerada aos antígenos presentes na saliva do mosquito, que são inoculados durante a picada.

Diagnóstico da alergia a picada de mosquito

O diagnóstico é basicamente clínico, feito pelo médico Alergista, que foi treinado especificamente para reconhecer e tratar doenças alérgicas.

Em alguns casos, o médico pode solicitar testes alérgicos ou exames laboratoriais de sangue para ver outras predisposições alérgicas.

Tratamento da alergia à picada de mosquito

O tratamento da causa da alergia envolve as vacinas de alergia, conhecidas como Imunoterapia. Esse tratamento fará com que a reação às picadas seja menor ou até mesmo ausente. Clique aqui e saiba mais sobre a imunoterapia.

Para alívio das lesões, alguns medicamentos podem ser úteis:

cremes ou pomadas de corticosteróides de média potência aplicados diretamente nas lesões
antialérgicos/anti-histamínicos orais para aliviar a coceira
pomadas ou cremes contendo antibióticos, nos casos em que há infecção secundária
Em casos severos, pode ser necessário o uso de corticoesteróides orais assim como antibiótico oral.

Se você apresenta sintomas de Alergia à Picada de Mosquitos, não hesite em buscar ajuda médica de um Alergista para o diagnóstico e tratamento adequados da doença. Entre em contato direto conosco através do botão do WhatsApp do site para agendar uma avaliação completa e um plano de tratamento personalizado.

Dra. Vanessa Bosi - Alergista e Imunologista em Vitória - ES

O que é Dermatite Atópica?

A Dermatite atópica, também conhecida como eczema atópico, é uma doença inflamatória da pele caracterizada por ressecamento intenso, feridas e intensa coceira.

É uma doença bastante comum, afetando cerca de 10 a 20% das crianças e 3% dos adultos.

A maioria dos pacientes desenvolvem a doença até os 5 anos de idade, porém a doença também é comum em pacientes menores de 1 ano. Frequentemente a doença se atenua após os 5 anos de idade, sendo mais raro permanecer até a vida adulta. Porém, é possível também que a doença se inicie na fase adulta.

Causas da Dermatite Atópica

As causas da Dermatite atópica não são totalmente conhecidas; no entanto, acredita-se que a doença tenha relação com fatores genéticos que ocasionam defeito na barreira da pele. Além disso, ocorre desregulação do sistema imune e alergias. No entanto, é importante ressaltar que isso não significa que quem tem dermatite atópica possui imunidade baixa.

Essa doença costuma ocorrer em famílias com histórico de asma e rinite alérgica, demonstrando claramente a relação genética da doença.

Dentre os principais alérgenos causadores da Dermatite atópica, podemos citar os ácaros da poeira de casa, bem como epitélios de animais, fungos e pólens. Além disso, nos casos mais graves, é possível observar a associação com alergias alimentares. No entanto, é importante ressaltar que, até que seu médico recomende alguma restrição, quem tem dermatite atópica pode comer de tudo.

É fundamental compreender que a dermatite atópica não é uma doença transmissível. Trata-se, na verdade, de uma doença inflamatória crônica da pele resultante de fatores genéticos e do ambiente.

Principais Sintomas da Dermatite Atópica

• Coceira intensa em todo o corpo, principalmente nas áreas afetadas
• Feridas na pele,com descamação e vermelhidão
• Pele seca ou extremamente seca, principalmente em dobras de joelhos e cotovelos, mas podendo afetar todo o corpo, inclusive a face e genitália
• Espessamento da pele (liquenificação) 

Além dos sintomas no corpo, podem ocorrer prejuízos na qualidade de vida do paciente, dentre eles:

• Prejuízo na qualidade do sono, devido à coceira intensa
• Baixo rendimento escolar ou profissional, devido ao desconforto do prurido e falta de sono adequado
• Problemas sociais e de relacionamento, devido ao impacto estético na pele 

Diagnóstico da Dermatite Atópica

Muitos pacientes frequentemente perguntam sobre qual exame é utilizado para realizar o diagnóstico da dermatite atópica. No entanto, é importante salientar que o diagnóstico da Dermatite Atópica é, essencialmente, clínico. Em outras palavras, o médico Alergista e Imunologista baseia-se na avaliação da história do paciente, incluindo histórico familiar, além de analisar o aspecto das lesões.

Em determinados casos, o médico pode optar por solicitar testes cutâneos, como o Prick test, com o intuito de identificar possíveis alérgenos envolvidos.

Uma vez que a doença é diagnosticada, o médico realizará um acompanhamento contínuo por meio de escalas de avaliação. A mais comumente utilizada é o SCORAD, que permite classificar a gravidade da doença como leve, moderada ou grave.

Se você apresenta sintomas de Dermatite Atópica, não hesite em buscar ajuda médica de um Alergista para o diagnóstico e tratamento adequados da doença. Entre em contato direto conosco através do botão do WhatsApp do site para agendar uma avaliação completa e um plano de tratamento personalizado.

A dermatite de Contato pode Ser:

Irritativa: ocorre devido ao contato com substâncias que têm características químicas capazes de irritar e danificar a pele, como compostos abrasivos por exemplo.
Alérgica: que é uma reação imunológica da pele, ao contato com algum alérgeno ao qual o organismo desenvolveu a hipersensibilidade.

Sintomas
Os sintomas da doença surgem cerca de 48 h após o contato com o fator desencadeante, também conhecido como alérgeno.

Dentre os sintomas, podemos citar, por exemplo:

• vermelhidão no local do contato
• edema na região
• coceira intensa
• descamação e ressecamento da pele afetada

Normalmente a região afetada se limita à região exposta ao agente causal.

As causas mais comuns na prática clínica são:

Dermatite de contato alérgica ao sulfato de níquel: presente em metais e bijuterias, é comum se apresentar no pescoço, dedos e lóbulo da orelha.

Dermatite de contato alérgica por esmalte: essa dermatite não se manifesta nos dedos ou mãos, mas sim no região dos olhos e pálpebras, assim como no pescoço, isso porque frequentemente levamos os dedos para essas regiões, cuja epiderme é mais fina e sensível. Algumas substâncias podem ser responsáveis por essa dermatite, entre elas o formaldeído.

Dermatite de contato por P-fenilenodiamina: presente em tintas de cabelo e tatuagens temporárias de henna.

Substâncias relacionadas ao trabalho, tais como óleos, tintas e até mesmo gases.

Diagnóstico
O diagnóstico dessa doença se inicia com o detalhamento da história do paciente, procurando entender a relação temporal entre o contato com a substância e o aparecimento das lesões.

Depois de esclarecidos possíveis agentes causais, o médico Alergista pode solicitar para o paciente um teste de contato, que é um teste realizado por meio de adesivos na costas, contendo substâncias químicas e possíveis agentes suspeitos.

Tratamento da dermatite de contato alérgica
A fase aguda da doença é tratada com corticosteroides tópicos em cremes ou pomadas.

Além disso, também podemos utilizar antialérgicos para melhorar a sensação de prurido, preferencialmente aqueles não sedantes.

Em casos graves e extensos, pode ser necessário o uso de corticosteroide oral.

Entretanto, o tratamento definitivo é a identificação e remoção do agente causal. Do contrário, o paciente pode sofrer a recorrência da dermatite e se tornar algo crônico.

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O que é urticária e angioedema?
Urticária é uma inflamação da pele, caracterizada pelo aparecimento de lesões do tipo pápulas, que são placas vermelhas na pele, com edema e relevo, acompanhadas de prurido intenso. Enquanto algumas placas vão desaparecendo, algumas outras podem surgir. A placa pode desaparecer por completo em uma ou duas horas, ou durar até 24-48 horas.

As lesões são de tamanho variável, aparecem de forma repentina em surtos, podem afetar qualquer parte do corpo e durar entre minutos, até 24-48 horas. Pode apresentar-se em surto agudo, limitado no tempo, ou de forma repetitiva e crônica.

Cerca de 20% da população vai ter essa doença pelo menos uma vez na vida.

Angioedema ou edema angioneurótico afeta camadas mais profundas da pele (a derme). O angioedema pode aparecer isolado ou acompanhado de urticária.

Principais Sintomas
A urticária é uma condição dermatológica que se caracteriza por lesões pruriginosas e com relevo, que duram de 24 a 48h e migram pelo corpo, podendo desaparecer em alguns locais e surgir em outros. Além disso, devido às características metabólicas do nosso organismo, os sintomas tendem a apresentar piora noturna.

Já o angioedema, outra condição dermatológica, é caracterizado pelo aparecimento repentino de inchaço intenso sob a pele, que ocorre de forma mais frequente na face, pálpebras, lábios, língua e orelhas, mas também pode afetar as mãos e pés, por exemplo. O inchaço pode ser doloroso ou pruriginoso e, em casos mais graves, pode acometer órgãos internos, como a glote, causando dificuldade respiratória, ou o intestino, provocando dor abdominal.

As causas são as mais diversas, e exigem do médico Alergista e Imunologista uma anamnese bastante detalhada.

A urticária frequentemente ocorre nos casos de alergia a alimentos ou medicamentos, sendo as drogas responsáveis pela maior parte dos casos agudos nos adultos.

Dentre os alimentos mais implicados, estão: amendoim, nozes e castanhas, frutos do mar.

Já entre os medicamentos, comumente encontramos analgésicos e anti-inflamatórios, antibióticos e anestésicos.

Porém nem sempre a urticária é desencadeada por um alérgeno. Dentre as urticárias não alérgicas, temos:

Urticária colinérgica: é a urticária que surge após alguma atividade que eleva a temperatura corporal, como por exemplo um exercício físico, sauna ou estresse emocional. As placas normalmente regridem quando o corpo retorna à sua temperatura normal.

Urticária induzida pelo frio: as placas aparecem após exposição ao vento ou água frios. Frequentemente ocorre em lábios.

Urticária solar: as placas surgem após a exposição solar.

Urticária espontânea: as placas não tem fator desencadeante, e podem ocorrer de forma frequente, até mesmo diária, por mais de 4 semanas.

Outras formas também são descritas: urticária por pressão, urticária vibratória, entre outras.

Diagnóstico da Urticária e doAngioedema
Para o diagnóstico de urticária ou angioedema, é fundamental que se faça uma análise minuciosa da história clínica do paciente, buscando avaliar a duração das lesões, sua relação com a ingestão de alimentos ou medicamentos e outros fatores precipitantes, além de possíveis sintomas associados. Em alguns casos, podem ser necessários exames de sangue e testes alérgicos para auxiliar no diagnóstico. Ademais, é importante que o médico esteja atento a todos os aspectos envolvidos no quadro clínico do paciente, tais como a presença de comorbidades e outros sintomas que possam estar associados à urticária e ao angioedema.

Entretanto, em casos mais difíceis de serem diagnosticados, a realização de biópsia cutânea pode ser necessária. É importante destacar que o tratamento adequado depende do tipo de urticária ou angioedema diagnosticado, sendo que cada caso pode demandar abordagens terapêuticas específicas. Dessa forma, o diagnóstico preciso é fundamental para que o paciente receba o tratamento adequado e obtenha uma melhora significativa dos sintomas.

Se você apresenta sintomas de Urticária, não hesite em buscar ajuda médica de um Alergista para o diagnóstico e tratamento adequados da doença. Entre em contato direto conosco através do botão do WhatsApp do site para agendar uma avaliação completa e um plano de tratamento personalizado.

O que é alergia alimentar?
A alergia alimentar ocorre quando o organismo reconhece como estranha determinada substância presente em um alimento, e, dessa forma, desencadeando contra ela uma reação imunológica. Mesmo uma pequena quantidade do alimento pode provocar sinais e sintomas. Em algumas pessoas, a alergia pode causar sintomas graves ou, até mesmo, uma reação com risco de vida, conhecida como anafilaxia.

A alergia a determinado alimento é diferente de uma reação tóxica ao mesmo, visto que uma reação tóxica decorre de uma contaminação do alimento devido a algum microrganismo, que, consequentemente, acarreta um quadro de mal estar, febre, vômitos, diarreia, ou seja, uma gastroenterite.

Esse tipo de alergia também é diferente da intolerância alimentar, na qual o organismo tem dificuldade de digerir determinada porção do alimento. Na intolerância alimentar, os sintomas são exclusivamente gastrointestinais.

A alergia alimentar acomete cerca de 6 a 8% das crianças, enquanto que afeta em torno de 2 a 3% dos adultos.

Na população infantil os alimentos mais incriminados são leite de vaca, ovo, amendoim,, trigo, milho, castanhas, e ainda camarão e frutos do mar. Já na fase adulta, destaca-se a ocorrência de alergia a camarão e outros crustáceos.

Esse tipo de alergia afeta cerca de 6 a 8% das crianças com menos de 3 anos de idade e até 3% dos adultos. Na população infantil os alimentos mais incriminados são leite de vaca, ovo, amendoim, dentre outros. Já na fase adulta, destaca-se a ocorrência de alergia a camarão e outros crustáceos.

Felizmente, a maioria das crianças supera sua alergia à medida que envelhece. Apesar disso, algumas permanecem alérgicas e recebem indicação de tratamento específico, a depender dos sintomas, idade e alimentos implicado.

Principais sintomas da alergia alimentar

O quadro clínico das alergias alimentares é bastante variável.

Alergias mediadas por IgE envolvem sintomas imediatos, tais como urticária, que são manchas pruriginosas na pele; angioedema, que são inchaços de mucosa nos lábios e olhos por exemplo; vômitos em jato, hipotensão, e até mesmo anafilaxia e choque anafilático.

Alergias não mediadas por IgE podem ser responsáveis por quadros de proctites e enterocolites, que podem originar sangramento nas fezes e baixo ganho de peso e estatura; quadros de refluxo gastroesofágico, dermatite atópica moderada a grave.

Sintomas respiratórios crônicos e isolados, como rinite e tosse recorrente, são causas extremamente incomuns de alergia alimentar.

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O que é alergia a medicamentos?

A alergia medicamentosa é uma reação anormal do sistema imunológico a uma medicação, e não um efeito colateral da mesma, assim como também é distinta da toxicidade provocada pela ingestão acidental ou inadvertida.

Na maioria dos casos, uma alergia medicamentosa desenvolve-se quando o seu sistema imunológico se torna sensível à droga. Isto significa que a primeira vez que se ingere a droga, o sistema imunológico detecta como uma substância nociva e desenvolve um anticorpo específico para o fármaco. Na próxima exposição à droga, o sistema imune reconhece e desenvolve a reação alérgica.

Dentre as substâncias mais frequentes nos casos de alergia, destacam-se:

• Penicilina e derivados*
• analgésicos e anti-inflamatórios não hormonais
• quimioterápicos
• agentes anestésicos

* Estudos recentes demonstraram que 90% dos pacientes que relatam ser alérgicos a Penicilina foram diagnosticados da forma incorreta e não tem alergia. Se você recebeu o diagnóstico de alergia à Penicilina e derivados, nós sugerimos que você investigue essa suposta alergia. Pacientes que acreditam ser alérgicos à Penicilina podem necessitar realizar alguma cirurgia, e a profilaxia de infecção será feita com antibióticos alternativos nesses casos, que podem ser mais tóxicos, mais caros e menos eficientes.

Sinais e Sintomas da Alergia a Medicamentos

Muitas vezes ocorrem dentro de uma hora depois de tomar a droga. Menos comumente, as reações podem ocorrer horas, dias ou semanas mais tarde.

• Erupção cutânea
• Urticária
• Coceira
• Febre
• Edema de membros ou partes do corpo
• Falta de ar
• Broncoespasmo (chiado no peito), coriza, lacrimejamento
• Anafilaxia: dificuldade na respiração, vômitos, diarreia, bradicardia, queda da pressão arterial, perda da consciência

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O que é a conjuntivite alérgica?
A conjuntivite alérgica é a inflamação da conjuntiva do olho (parte branca do olho), causada por fenômenos alérgicos, tais como sensibilidade a poeira de casa ou pólens.

Podem ocorrer ainda formas mais graves de conjuntivite, como a ceratoconjuntivite atópica, a ceratoconjuntivite vernal e a conjuntivite papilar gigante, que podem levar à perda da visão.

Sintomas da Conjuntivite Alérgica
Dentre os sintomas mais comuns dessa doença, podemos citar:

• Coceira nos olhos
• Olhos vermelhos
• Lacrimejamento
• Sensação de corpo estranho no olho
• Sensibilidade à luzㅤ

É muito frequente que a conjuntivite alérgica venha associada à rinite, e chamamos essa associação de rinoconjuntivite.

Causas da conjuntivite alérgica
Essa doença acontece devido à uma resposta exagerada do corpo quando você entra em contato com determinadas substâncias, que o organismo identifica como estranhas, reagindo à elas.

As causas podem ser variáveis, como por exemplo: poeira, fungos, animais, pólens, entre outros. No Brasil, a principal causa são os ácaros da poeira de casa.

Ácaros são pequenos bichinhos que não conseguimos ver. Eles moram no nosso colchão e travesseiro. Você sabia que dentro de um colchão podem ter cerca de 2 milhões de ácaros?

Diagnóstico da conjuntivite alérgica

O diagnóstico dessa doença geralmente é feito através da história detalhada do paciente, associado ao exame físico.

A identificação dos alérgenos responsáveis pelo quadro precisa ser feita e para isso o alergista pode solicitar um teste alérgico chamado Prick Test.

No Prick Test, serão testados extratos de diferentes alérgenos (substâncias que causam alergia), de acordo com a sua história.

De acordo com o resultado do Prick test, o alergista irá determinar a necessidade ou não da realização de outros exames, tais como exames de sangue para determinar níveis de IgE total e específicas a determinados alérgenos.

Se você apresenta sintomas de Conjuntivite Alérgica, não hesite em buscar ajuda médica de um Alergista para o diagnóstico e tratamento adequados da doença. Entre em contato direto conosco através do botão do WhatsApp do site para agendar uma avaliação completa e um plano de tratamento personalizado.