A asma é uma doença respiratória crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Caracterizada pela inflamação das vias aéreas, essa condição pode causar crises recorrentes de falta de ar, tosse e chiado no peito. Embora não tenha cura, a asma pode ser controlada com tratamento adequado, permitindo que os pacientes levem uma vida ativa e saudável.
Índice de Conteúdo do Artigo
- O que é a asma?
- Como surge
- Sintomas
- Causas
- Fatores desencadeantes
- Diagnóstico
- Tratamento
- Qualidade das Fontes de Pesquisa - Referências
Tempo de leitura estimado: 12 minutos.
"A abordagem para o diagnóstico e manejo da asma neste artigo segue as orientações de autoridades médicas e científicas de renome, como o CDC e a OMS. Essas instituições são responsáveis por fornecer informações baseadas em pesquisa científica rigorosa e práticas recomendadas no tratamento de doenças respiratórias, o que confere um alto nível de confiabilidade ao conteúdo compartilhado. No entanto o conteúdo não deve ser considerado um diagnóstico ou substituto para a consulta com um médico. Para obter uma avaliação específica, consulte um profissional de saúde qualificado."
1. O que é a Asma?
A asma é uma doença crônica que afeta as vias respiratórias, tornando a respiração difícil e, em alguns casos, potencialmente perigosa. Também chamada de asma brônquica, essa condição ocorre devido a um processo inflamatório persistente nos brônquios e bronquíolos, que são os canais responsáveis por conduzir o ar até os pulmões. Essa inflamação torna as vias aéreas mais sensíveis a estímulos diversos, levando a episódios recorrentes de dificuldade respiratória.
Durante uma crise asmática, a inflamação provoca o estreitamento dos brônquios devido a três fatores principais:
inchaço da mucosa brônquica, aumento da produção de muco e contração dos músculos ao redor das vias respiratórias. Esse último mecanismo é chamado de broncoespasmo, uma resposta exagerada do organismo que reduz ainda mais a passagem do ar e gera sintomas típicos da asma, como falta de ar, chiado no peito, tosse persistente e sensação de opressão torácica.
A asma pode se manifestar em diferentes graus de intensidade, desde formas leves e esporádicas até quadros mais graves e frequentes que comprometem a qualidade de vida do paciente. Isso pode variar dependendo do paciente, e o tratamento deve ser ajustado conforme a gravidade dos sintomas. Embora seja uma condição crônica, com o tratamento adequado, é possível controlar os sintomas da asma e levar uma vida normal.
2. Como surge a asma?
Para entender como a asma surge, é essencial conhecer alguns aspectos básicos da anatomia das vias respiratórias.
Quando respiramos, o ar entra pelo nariz ou pela boca, passa pela laringe e chega à traqueia, um tubo largo que conduz o ar para o trato respiratório inferior. A traqueia então se divide em dois brônquios principais, cada um direcionado a um pulmão. Dentro dos pulmões, esses brônquios continuam se ramificando em canais cada vez menores, chamados bronquíolos, que terminam nos alvéolos pulmonares, onde ocorre a troca gasosa e a oxigenação do sangue.
Os bronquíolos terminais são estruturas extremamente finas, com apenas 0,5 milímetros de diâmetro.
Nos pacientes com asma, ocorre um processo inflamatório crônico nas pequenas vias respiratórias, tornando os pulmões muito mais sensíveis a estímulos externos. Embora a causa exata ainda não seja totalmente compreendida, sabe-se que essa hipersensibilidade faz com que fatores ambientais comuns, como pólen, poeira, fumaça, frio e outros irritantes, desencadeiem uma intensa reação alérgica.
Essa resposta inflamatória exagerada provoca o inchaço dos bronquíolos, o aumento da produção de muco e o espasmo dos músculos ao redor dos brônquios—um fenômeno conhecido como broncoespasmo. Como consequência, o calibre das vias aéreas se reduz significativamente, dificultando a passagem do ar e tornando a respiração cada vez mais difícil.
Durante uma crise asmática, a maior dificuldade está na expiração, ou seja, o paciente consegue inspirar, mas tem grande dificuldade para liberar o ar preso nos pulmões. Isso pode levar à chamada hiperinsuflação pulmonar, onde o acúmulo de ar retido compromete ainda mais a respiração.
Apesar de ser uma condição crônica, a asma se diferencia de outras doenças do grupo DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), como a bronquite crônica e o enfisema pulmonar, pois a obstrução das vias respiratórias causada pela asma é reversível com o tratamento adequado.
A evolução da asma pode variar de pessoa para pessoa. Em muitos casos, os sintomas melhoram ou desaparecem durante a adolescência, podendo ou não retornar na vida adulta. Algumas pessoas desenvolvem asma apenas na fase adulta, e em certos casos, os sintomas surgem somente na terceira idade.

3. Sintomas da Asma?
A asma é uma doença respiratória crônica que pode surgir em qualquer idade, sendo mais comum na infância. Estima-se que, em 75% dos casos, os sintomas apareçam antes dos sete anos de idade. Aproximadamente 10% da população pediátrica e 5% dos adultos são acometidos pela asma brônquica.
Os principais sintomas da asma incluem falta de ar, chiado no peito, tosse persistente e uma sensação de aperto ou pressão torácica. Essas manifestações tendem a piorar durante a noite, causando desconforto ao paciente e impactando sua qualidade de sono.
A asma não se apresenta de forma constante; ela se manifesta em crises asmáticas desencadeadas por diferentes fatores ambientais e biológicos. Entre os gatilhos mais comuns estão infecções virais, exposição à fumaça, mudanças climáticas, alérgenos como poeira e pelos de animais, entre outros. Fora das crises, muitos pacientes podem permanecer assintomáticos, principalmente nos casos mais leves. No entanto, em quadros mais graves, há sempre algum grau de broncoespasmo, mesmo sem sintomas perceptíveis, impactando a capacidade respiratória do paciente.
A classificação da asma se baseia na frequência e na intensidade dos sintomas, bem como na necessidade do uso de medicações de resgate. Dessa forma, a doença pode ser categorizada em quatro níveis de gravidade:
- Asma intermitente: As crises ocorrem menos de duas vezes por semana, e os despertares noturnos são inferiores a duas vezes por mês. O uso da bombinha (broncodilatador) é eventual e a doença não interfere significativamente na rotina do paciente.
- Asma persistente leve: Os sintomas aparecem mais de duas vezes por semana, mas não diariamente. Os despertares noturnos ocorrem entre três e quatro vezes por mês, e o uso da bombinha é necessário com maior frequência. Pequenas limitações nas atividades cotidianas podem ocorrer.
- Asma persistente moderada: Os sintomas são diários, com crises mais frequentes durante a noite. O uso de medicação é necessário diariamente, e a capacidade pulmonar pode ser significativamente reduzida, comprometendo as atividades diárias.
- Asma persistente grave: Os sintomas são constantes, ocorrendo várias vezes ao dia, e os despertares noturnos são diários. O paciente necessita do uso frequente da bombinha e pode apresentar graves limitações para realizar tarefas rotineiras, sendo essencial um acompanhamento médico rigoroso.
Além da avaliação clínica, exames específicos, como os testes respiratórios, ajudam a determinar a gravidade da asma e guiar o melhor tratamento para cada paciente. A correta identificação dos sintomas e um manejo adequado são fundamentais para manter a qualidade de vida e evitar complicações.
4 - Causas da Asma
As causas exatas da asma ainda não são completamente compreendidas, mas sabe-se que a condição resulta de uma interação complexa entre fatores genéticos e ambientais. O histórico familiar tem um papel fundamental, já que indivíduos com parentes asmáticos apresentam maior probabilidade de desenvolver a doença. Se um dos pais for asmático, o risco do filho ter a condição é de aproximadamente 25%. Quando ambos os pais são afetados, essa probabilidade pode chegar a 50%.
Além da predisposição genética, a asma está fortemente relacionada a reações alérgicas. Pessoas que apresentam outras condições alérgicas, como rinite alérgica, dermatite atópica e urticária, têm mais chances de manifestar a doença.
Fatores ambientais também desempenham um papel importante no desenvolvimento da asma. A exposição precoce à fumaça do cigarro – tanto no útero, caso a mãe fume durante a gestação, quanto na infância – está associada a um risco aumentado. Outros elementos desencadeantes incluem poluição do ar, contato com mofo e ácaros, fumaça de incêndios, produtos químicos irritantes, além de certas condições de saúde, como obesidade e refluxo gastroesofágico.
O contato prolongado com substâncias químicas em ambientes de trabalho, como ocorre em algumas indústrias e na agricultura, também pode ser um fator de risco. Profissionais que manipulam produtos de limpeza industrial, tintas ou agrotóxicos podem desenvolver um tipo específico da doença, chamado asma ocupacional.
Embora não haja uma única causa definitiva para a asma, compreender os fatores de risco pode ser essencial para prevenir ou minimizar crises, especialmente em indivíduos predispostos à condição.
5 - Fatores que Podem Desencadear a Asma
Diversos fatores podem aumentar a probabilidade de uma pessoa desenvolver asma, sendo alguns deles modificáveis e outros determinados por predisposições genéticas e ambientais.
Um dos principais fatores de risco é o histórico familiar. Indivíduos com parentes próximos, especialmente pais ou irmãos asmáticos, apresentam maior chance de desenvolver a doença ao longo da vida. Esse risco se intensifica quando há a presença de outras doenças alérgicas na família, como rinite alérgica, dermatite atópica e urticária.
A exposição a alérgenos e irritantes ambientais também desempenha um papel crucial no desenvolvimento e agravamento da asma. Poeira, ácaros, mofo, pelos de animais, pólens e poluição do ar podem desencadear ou piorar os sintomas. Além disso, fatores como fumaça de cigarro, cheiros fortes, produtos químicos e até mesmo mudanças bruscas de temperatura são conhecidos por estimular crises asmáticas.
O tabagismo, tanto ativo quanto passivo, representa um fator de risco significativo. Crianças expostas ao cigarro durante a gestação ou nos primeiros anos de vida têm maior probabilidade de desenvolver doenças respiratórias, incluindo a asma. A poluição atmosférica e a exposição a substâncias químicas em ambientes industriais também são gatilhos frequentes.
Outro aspecto importante é o peso corporal. Estudos indicam que a obesidade pode estar associada a um maior risco de asma e a uma resposta menos eficaz ao tratamento. Além disso, algumas condições médicas, como refluxo gastroesofágico (DRGE), podem agravar os sintomas da doença, causando irritação nas vias respiratórias.
Por fim, infecções respiratórias frequentes na infância, especialmente causadas por vírus, podem contribuir para o desenvolvimento da asma em indivíduos predispostos. Bebês que nascem prematuros ou com baixo peso também apresentam risco aumentado.
Embora nem todos os fatores de risco possam ser evitados, adotar medidas preventivas, como evitar o contato com agentes desencadeantes e manter um estilo de vida saudável, pode ajudar a reduzir a probabilidade de desenvolver a doença ou minimizar sua gravidade.
6 - Diagnóstico
O diagnóstico da asma é feito principalmente com base na análise dos sintomas e em exames que avaliam a função pulmonar. Como a doença pode apresentar períodos assintomáticos e sintomas semelhantes a outras condições respiratórias, uma avaliação detalhada é essencial para evitar diagnósticos equivocados.
O primeiro passo na investigação é a história clínica do paciente, onde o médico observa a frequência e a intensidade dos episódios de falta de ar, tosse persistente, chiado no peito e sensação de aperto torácico. Além disso, analisa-se a relação dos sintomas com fatores desencadeantes, como exposição a alérgenos, prática de atividades físicas ou infecções respiratórias.
Testes de função pulmonar
Os testes que avaliam a função pulmonar são fundamentais para confirmar o diagnóstico de asma, especialmente em adolescentes e adultos. O principal exame utilizado é a espirometria, que mede a quantidade de ar que o paciente consegue expirar e a velocidade com que o faz. (Fonte: IV Diretrizes Brasileiras para o Manejo da Asma). Esse exame pode identificar a obstrução das vias aéreas e avaliar a reversibilidade do quadro após o uso de medicamentos broncodilatadores.
Outro exame complementar é o teste de broncoprovocação, no qual o paciente inala substâncias que podem desencadear um leve estreitamento dos brônquios. Se houver uma resposta significativa, isso pode confirmar a hiperreatividade brônquica típica da asma.
Para um monitoramento mais prolongado, pode-se utilizar o peak flow, um dispositivo portátil que mede a variação da capacidade respiratória ao longo do tempo. Esse exame ajuda a acompanhar a evolução da doença e a eficácia do tratamento.
Exames complementares
Embora a espirometria seja o principal exame diagnóstico, outros testes podem ser solicitados para descartar doenças com sintomas semelhantes. A radiografia de tórax, por exemplo, pode ser útil para excluir infecções pulmonares, tuberculose ou outras condições respiratórias.
Além disso, exames de sangue podem ajudar a identificar processos alérgicos, já que muitos pacientes asmáticos apresentam altos níveis de eosinófilos ou de IgE, um anticorpo relacionado a reações alérgicas. Testes alérgicos cutâneos também podem ser indicados para detectar sensibilização a pólen, ácaros, mofo, pelos de animais e outros desencadeantes ambientais.
Diagnóstico da asma em crianças
O diagnóstico da asma em crianças pequenas pode ser um desafio, pois os testes de função pulmonar não são tão precisos nessa faixa etária. Além disso, diversas infecções virais podem provocar sintomas semelhantes, como chiado no peito e tosse.
Nesses casos, os pediatras podem recorrer à chamada prova terapêutica, que consiste em administrar medicamentos utilizados no tratamento da asma e avaliar a resposta do paciente. Se houver uma melhora significativa dos sintomas após o uso de broncodilatadores ou corticoides inalatórios, o diagnóstico de asma torna-se mais provável.
Importância do diagnóstico precoce
O diagnóstico precoce da asma é essencial para garantir um tratamento adequado e melhorar a qualidade de vida do paciente. Quando identificada e tratada corretamente, a asma pode ser controlada, permitindo que o indivíduo tenha uma rotina normal e reduza significativamente o risco de crises graves.
7 - Tratamentos para a Asma
O tratamento da asma tem como objetivo principal controlar os sintomas, prevenir crises e melhorar a qualidade de vida do paciente. Como a doença é crônica e não tem cura, o manejo adequado permite que a pessoa asmática leve uma vida normal, sem limitações nas atividades diárias.
O tratamento pode ser dividido em medidas preventivas e uso de medicamentos, que variam conforme a gravidade da doença.
Medidas Preventivas e Controle Ambiental
Para reduzir a frequência e a intensidade das crises de asma, é essencial adotar algumas mudanças no estilo de vida e no ambiente. Isso inclui:
- Evitar exposição a alérgenos e irritantes: poeira, ácaros, pólen, mofo, pelos de animais, fumaça de cigarro e poluentes.
- Manter a casa limpa e bem ventilada: trocar roupas de cama frequentemente, evitar tapetes e cortinas que acumulam poeira e usar aspiradores com filtro HEPA.
- Evitar mudanças bruscas de temperatura: o ar frio pode desencadear crises asmáticas.
- Praticar atividades físicas com orientação médica: o exercício é benéfico, mas deve ser feito com acompanhamento para evitar crises induzidas pelo esforço.
- Tratar doenças associadas: condições como rinite alérgica e refluxo gastroesofágico podem agravar os sintomas da asma e devem ser controladas.
Medicamentos para o Tratamento da Asma
Os medicamentos para a asma são divididos em duas categorias principais:
1 - Medicações de Alívio (Resgate)
Esses medicamentos são utilizados para aliviar os sintomas rapidamente durante as crises, pois atuam dilatando os brônquios e facilitando a passagem de ar.
🔹 Broncodilatadores de ação curta (SABA - beta2-agonistas de curta duração): como o salbutamol (Aerolin®) e a terbutalina, são as famosas "bombinhas" utilizadas em crises agudas. (Fonte: Diretrizes Brasileiras para o Manejo da Asma - 2020)
🔹 Anticolinérgicos: como o brometo de ipratrópio, podem ser usados como alternativa ou em combinação com broncodilatadores. (Fonte: Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia)
🔹 Corticosteroides orais ou injetáveis: como a prednisona, são usados em crises mais graves, sob orientação médica. (Fonte: IV Diretrizes Brasileiras para o Manejo da Asma)
Embora os broncodilatadores de ação curta sejam eficazes no alívio dos sintomas, não devem ser usados em excesso, pois podem mascarar o agravamento da asma sem tratar a inflamação subjacente. (Fonte: Organização Mundial da Saúde - WHO)
2 - Medicações de Controle (Uso Diário)
São os medicamentos que ajudam a controlar a inflamação crônica dos pulmões, reduzindo a frequência das crises e melhorando a função pulmonar.
🔹 Corticosteroides inalatórios: como budesonida, beclometasona e fluticasona, são a base do tratamento para pacientes com asma persistente. (Fonte: Diretrizes Brasileiras para o Manejo da Asma - 2020)
🔹 Broncodilatadores de longa duração (LABA - beta2-agonistas de longa duração): como o salmeterol e formoterol, são usados em combinação com corticoides inalatórios para pacientes com asma moderada a grave. (Fonte: IV Diretrizes Brasileiras para o Manejo da Asma)
🔹 Antagonistas dos leucotrienos: como o montelucaste, podem ser usados como alternativa ou complemento ao tratamento. (Fonte: Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia)
🔹 Biológicos (imunobiológicos): como o omalizumabe, mepolizumabe e dupilumabe, são indicados para casos graves e difíceis de controlar, bloqueando a resposta inflamatória excessiva do organismo. (Fonte: Organização Mundial da Saúde - WHO)
O tratamento de manutenção deve ser seguido continuamente, mesmo quando o paciente não está com sintomas, pois ele previne o agravamento da doença e reduz a necessidade de medicações de resgate.
🔹 Anticolinérgicos: como o brometo de ipratrópio, podem ser usados como alternativa ou em combinação com broncodilatadores.
🔹 Corticosteroides orais ou injetáveis: como a prednisona, são usados em crises mais graves, sob orientação médica.
Embora os broncodilatadores de ação curta sejam eficazes no alívio dos sintomas, não devem ser usados em excesso, pois podem mascarar o agravamento da asma sem tratar a inflamação subjacente.
Tratamento das Crises de Asma
As crises de asma variam de leves a graves e requerem intervenção imediata. O manejo inclui:
🔺 Uso imediato de broncodilatadores de ação curta (salbutamol), geralmente através de um inalador pressurizado (bombinha) ou nebulização.
🔺 Repetição das doses conforme a resposta do paciente, sempre seguindo a recomendação médica.
🔺 Em casos moderados a graves, pode ser necessário o uso de corticoides orais ou injetáveis para reduzir a inflamação das vias aéreas.
🔺 Busca por atendimento médico imediato se os sintomas não melhorarem ou se houver sinais de gravidade, como lábios arroxeados, falta de ar intensa ou dificuldade para falar.
Pacientes com asma grave devem ter um plano de ação personalizado, elaborado pelo médico, para saber exatamente como agir em caso de crise.
Controle e Acompanhamento Médico
A asma é uma doença dinâmica, podendo melhorar ou piorar ao longo do tempo. Por isso, é fundamental:
✅ Realizar consultas regulares com um pneumologista ou alergologista para ajuste do tratamento.
✅ Monitorar os sintomas e a necessidade de uso da bombinha de resgate.
✅ Fazer testes periódicos de função pulmonar para avaliar a resposta ao tratamento.
O controle adequado da asma evita internações, melhora a qualidade de vida e reduz as limitações causadas pela doença.
"Este artigo foi escrito para fins educacionais. As informações apresentadas aqui são baseadas em fontes confiáveis, mas não substituem o aconselhamento médico profissional. Sempre consulte um médico para um diagnóstico e tratamento adequados."
8 - Qualificação das Fontes
As informações e orientações contidas neste artigo foram baseadas em fontes médicas amplamente reconhecidas e respeitadas, incluindo as Diretrizes Brasileiras para o Manejo da Asma da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, e a Organização Mundial da Saúde (OMS). Essas organizações são referências internacionais e nacionais no campo da saúde, com credibilidade consolidada e expertise em saúde pública, garantindo a precisão e a confiabilidade das informações compartilhadas.
- Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Asma: Este documento estabelece critérios para diagnóstico, acompanhamento e tratamento de pacientes com asma no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas-da-asma
- O que é a asma?: Informações do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos sobre a definição, causas e sintomas da asma. https://www.cdc.gov/asthma/overview.htm
- IV Diretrizes Brasileiras para o Manejo da Asma: Publicação da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia que aborda o diagnóstico, classificação e tratamento da asma. https://www.sbpt.org.br/ (No site, é possível buscar as diretrizes na área de "Publicações" ou consultar as mais recentes)
- Asthma - World Health Organization (WHO): Ficha informativa da Organização Mundial da Saúde sobre a asma, incluindo dados epidemiológicos e recomendações gerais. https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/asthma
- Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia para o Manejo da Asma - 2012: Documento que detalha a avaliação funcional da asma, métodos diagnósticos e estratégias de monitoramento. https://www.sbpt.org.br/diretrizes/ (Essas diretrizes estão disponíveis para consulta no site da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia).
O controle adequado da asma é fundamental para garantir qualidade de vida e evitar complicações. Com diagnóstico correto, acompanhamento médico e a adoção de medidas preventivas, é possível minimizar os sintomas e reduzir o impacto da doença no dia a dia. Se você ou alguém próximo apresenta sinais de asma, procure um profissional de saúde para obter orientações personalizadas.